segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Sobre dietas, perder peso e bem-estar

Sobre dietas e perder peso…

Bem, passados nove dias do calendário em 2017 e ainda não comecei a fazer dieta. Não porque esteja bem fisicamente – não estou e preciso mesmo de mudar os meus hábitos alimentares - mas porque para fazer uma dieta é um compromisso. E nos compromissos, ou nós nos empenhamos e somos fieis ou é preferível nem sequer assumir. Podemos sempre dizer que vamos tentar, mas eu prefiro chegar ao vamos conseguir!
Neste sentido, estou a pensar repetir dieta que fiz em 2014 e que teve este resultado:


(foto: As minhas pesagens na balança durante a dieta)


Esta dieta passa por adotar hábitos alimentares mais ponderados. Passar fome não é (nem pode ser) um objetivo. Deveria ser acompanhada de exercício, mas honestamente acabo sempre por não ter tempo ou vontade de o fazer. Já tentei repetir outras dietas (algumas delas publicadas em livros de grande sucesso) só que sinto que são todas muito agressivas. Se faço uma dieta para me sentir bem, não consigo passar mal durante o processo.
Quanto ao motivo para ter recuperado peso a "culpa não foi da dieta". Ou seja ainda estive muitos meses com boa forma física, mas voltei a comer muita (mas mesmo muita) porcaria (fritos; pão a toda hora; doces, etc...) e agora há que voltar a descer à terra! 



9 apontamentos sobre a dieta que resultou comigo:

1 - Deixei de comer pão, massa, batata, arroz, bolos, bolachas etc... Não foi um "deixar" radical, mas um corte bastante significativo. Se fosse ao sushi obviamente comia arroz, se fosse a casa de alguém não ia recusar comer, mas efetivamente cortei estes hidratos da minha rotina. Acho que se temos alternativa de uma salada, ou algo menos calórico para guarnição, não precisamos de nos encher com batatas fritas etc.

2 - Quando quero comer um bolinho, e porque muitas vezes é a coisa mais prática quando se está na rua, como sempre um pastel de nata. Com a colher do café agarro na massa do pastel como uma taça e apenas como o recheio.

3 - O pão foi das coisas que mais me prejudicava, por norma comia pão branco e acho que só quando cortei no pão é que me apercebi da quantidade (abusiva) que comia. Também as coisas que colocava no pão não eram as mais indicadas contribuindo para a engorda.

4 - Abdiquei da carne suína. Cheguei à conclusão que comia porco que nem uma porca! Ora febras, ora entremeadas, ora chouriço, ora bacon... Enfim todo um mundo de carne e enchidos que em nada me abonava. Passei a comer peru e fiambre de peru ou frango como carne. De vez enquanto lá como um bifinho de vaca ou se não tiver mesmo alternativa lá vai porco, mas é mesmo muito esporádico.

5 - De manhã bebo um copo de água morna com limão (estilo carioca de limão) e ao pequeno almoço comia weetabix mini choco com leite. Os weetabix (para quem não sabe são cereais de trigo integral) eram os meus hidratos de eleição logo pela manhã porque me davam fibra. Prefiro os mini choco porque não sabem a palha como o normal. Bebo um iogurte activia a meio da manhã e como uma mão de maçã desidratada para não me dar a gula.

6 - Ao almoço, pelo menos uma vez por semana, desencaminho a minha mãe para me pagar um almocinho. Sempre que almoçamos é dia de peixe grelhado com salada. Não imaginam como me sabe bem comer um salmão grelhado ou um robalo escalado. Fico saciada e sei que comi uma refeição super saudável. Nos outros dias opto por sopa (a refeição económica "da moda") ou não como nada de jeito. Engraçado que nos dias em que como pior ao almoço são os dias em que perco menos peso ou até aumento.

7 - Outra coisa que também cortei foi nas natas. Muitas vezes faço dois menus diferentes para não obrigar o homem a fazer dieta, mas deixei de comer natas como antes. Por exemplos, quando faço uns lombinhos de peixes, daqueles sem espinhas e sem pele, com um molho de natas e coentros que o homem tanto gosta, antes da molhanga retiro os lombinhos para mim e tempero com limão acabando por cozinhar com natas apenas os que são para ele. Com os bifinhos com cogumelos faço a mesma coisa e assim se fazem duas refeições com a mesma base, mas que caloricamente fazem toda a diferença (e não obrigam a sujar mais loiça).

8 - Ter sempre atum em casa é uma ótima solução. Quando não nos apetece fazer jantar, ou nos dias em que a comida para um efetivamente não deve ser a comida do outro, uma lata de atum bem escorrida a acompanhar com uma salada simples é prática e infalível! 

9 – Beber agua, muita agua… e chá! Não é que eu tenha cumprido com exatidão este ultimo ponto, mas a agua ajuda a saciar para la de cumprir a sua função básica de hidratar.

Agora é esperar a poeira de 2016 ainda acabar de assentar e voltar a investir em mim. Não pensem que é só por uma questão estética (e mesmo que fosse era legitima). É principalmente uma questão de bem-estar aliado a uma grande força de vontade em me sentir melhor comigo e com os outros.


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