quarta-feira, 22 de março de 2017

Como escolher a melhor iluminação? - Cenas de uma vida normal #02

Com as obras e remodelações que tive de realizar de emergência, nos últimos tempos fiquei mais atenta a vários assuntos e um deles foi a iluminação.


Quando comprava lâmpadas nunca percebia bem qual era o truque para encontrar a luz ideal a nível de consumo e tonalidade. Por exemplo, a luz ser amarela ou branca e os watts eram aquilo que para mim definia a informação básica a ter em conta. A luz porque são duas cores diferentes e os watts para saber se dava mais ou menos luz pelo consumo de energia (o que afinal nem é bem assim). Então descobri que há três aspetos que devemos saber o que significam para escolher a luz ideal: Kelvin; Lumen; Watts.

Kelvin - k
O Kelvin (k) é a medida que indica a temperatura da luz, ou seja, a cor da luz num espaço. Uma luz mais amarela terá menos “k” que uma luz branca. Na minha casa optei por luz branco neutro (4000k) para cozinha e casas de banho, ao inicio estranhei a luz da casa de banho porque estava habituada a uma luz mais amarela (com as lâmpadas tradicionais). Passado uns dias percebi que foi uma boa opção porque vemos as coisas de uma forma mais “real”. As luzes amarelas podem dar uma sensação maior de conforto e para zonas como quartos ou salas de estar são mais acolhedoras. Pessoalmente não gosto de luzes muito azuladas (6000k ou mais) por isso escolher uma luz com mais “k” estava fora de questão. Tendo a necessidade de mudar decidi apostar em LED em vez das tradicionais incandescentes. Não é por ter menos ou mais “k” que a luz vai ser mais forte ou gastar menos ou mais consumo. Para isso temos outras unidades de medida como o lumen ou os watt.

Lumen – l
O Lumen (l) é a medida que indica o fluxo da luz, ou seja, a intensidade da luz num espaço. Quanto mais lumens a luz tiver, poderemos dizer que mais quantidade de iluminação teremos (não em número de lâmpadas, mas de fluxo por lâmpada). Inicialmente pensava que a quantidade de luz das lâmpadas se via pela quantidade de watts, mas ao optar pelas luzes led que têm um número muito reduzido de watts percebi que de facto era a quantidade de lumens e não de watts que influência a intensidade da luz.

Watt – w
O Watt (w) é a medida de potência da luz, ou seja, quanto gasta a luz num espaço. Quanto mais watts uma luz tiver, mais elevado será o seu gasto energético, ou seja maior a despesa. A vantagem das lâmpadas leds é que possuem um número mais reduzido de watts, gastando menos potências, mas cumprindo com o desempenho pretendido. As lâmpadas que optei não têm mais de 12w e iluminam tão bem ou melhor do que uma das incandescentes ou de halogénio com muito mais potência elétrica.

Basicamente a ideia é:
- Se quero uma luz mais quente/amarelada escolho entre 2000k a 3000k. Se quero uma luz mais próxima do neutro/luz natural escolho entre 4000k a 5000k. Se quero uma luz mais fria/branco azulado escolho a partir de 6000k. 


- Se quero mais intensidade da luz escolho uma lâmpada com mais lumen, se prefiro um ambiente com menor fluxo opto por uma quantidade inferior de lumen. Na cozinha e na casa de banho optei por um número mais elevado de lumens pois são áreas em que a intensidade da luz deve ser maior do que numa zona de relaxamento.








Se quero gastar menos devo procurar uma lâmpada que reúna as condições que procuro , optando por um número mais reduzido de watts que irá evitar uma maior despesa, mesmo que a lâmpada tenha maior intensidade ou uma cor mais forte.




Todas as imagens retiradas de www.philips.pt

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